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Mostrando postagens de abril, 2016

Cidades sem Arte são mortas e vazias

Uma cidade sem Arte é morta e é vazia. As grandes cidades do mundo incentivam a expressão pública da Arte como forma de não só trazer alegria e cor, mas (também) como (uma) forma de trazer reflexão. E, reflexão sob vários aspectos que enrique a cultura, enriquece o saber e enriquece a percepção das pessoas em relação à cidade. No entanto, a "Arte" não pode ser "monolítica" como se pertencesse a um único alinhamento de pensamento. Isso seria uma forma de "ditadura cultural" que se impõe unilateralmente como única detentora da expressão artística, que é multiforme e cultural. Isso ocorre de forma escancarada e cínica, em flagrante ato de exclusão social e cultural a quem não se alinha ao saber secular. Curioso que os mesmos que aplaudem a Arte mitológico-religiosa antiga, são os mesmos que condenam, em parte, sua expressão hoje quando é cristã em essência. Um exemplo disso se vê na exclusão do pensar e saber cristãos do chamado ambiente acadêmico onde

Dica aos "prefeituráveis"

Dica aos "prefeituráveis", sobre a frase da moda: “Pensar a cidade” Pensar a cidade não é subir sobre um palanque e fazer promessas vãs, baseadas em pesquisas sobre o que o povo quer ouvir. "Pensar a cidade" é, antes de tudo, por o pé na estrada, desde cedo, e OUVIR AS PESSOAS. É , de fato, querer saber o que pensam, como pensam, o que sentem, como se sentem, o que querem (de fato e não o que diz uma pesquisa manipulada) e, sobretudo, discutir com estes o que realmente pode ser feito e como eles podem participar deste processo. Governar é, também, saber incluir na pauta dos debates "o possível", avaliando o que do "utópico" é "exequivel". Isso sem desistir do que permanecerá no mundo dos sonhos e aspirações proteladas. Política é a arte do possível, e, por isso, precisa ser negociada, jamais imposta ou empurrada "goela abaixo". Seja por uma elite econômico-cultural burguesa dominante ou uma nova elite, dita proletariada, operá

Nossa sociedade é esquizofrênica e, por isso, relativista e confusa

Foi construída moral e institucionalmente sobre valores judaico-cristãos e fundamentada jurídico-cultural-educacional-politicamente sobre ideias e princípios humanistas de vertente e valores greco-romanos. Daí o constante, e inócuo, embate ideológico que se converte em velada intolerância, e que no meio acadêmico se dá sob a vertente disfarçada da cultura pós-moderna, verniz contemporâneo para exclusão de quem pensa diferente com matiz de religiosidade cristã, principalmente, e é excluído de debates de programas sucessivamente por não verem nada "que agregue valor" à contribuição cultural da sociedade contemporânea. Estão a serviço de que mesmo? Da verdade e da igualdade cultural que não é. Em diversas Universidades estrangeiras existem cadeiras voltadas para estudar a História, a cultura, a literatura e demais formas de contribuição cristã para a construção do mundo. Tratam o que é cristão como Medieval Mas aqui no Brasil se estuda, a meu ver merecidamente, a cultura do negr

Impeachment: É golpe ou não?

Perguntam-me em off se considero que é golpe o impeachment. Darei minha singela opinião acerca do assunto. Antes, porém, saliento que a crise que ora enfrentamos, bem mais que moral, política, econômica ou social é, sobretudo, espiritual. Precisamos nos voltar mais para Deus. Podemos não concordar com alguns aspectos do processo de Impeachment contra Dilma, mas chamar de golpe é puro oportunismo retórico ou má fé. O processo respeitou a Constituição e foi endossado pelo STF. Chamar de Golpe é duvidar da idoneidade do Legislativo e do Judiciário. E o PT é pródigo nisso. Apoiou o impedimento de Collor em 1992, mesmo com provas insuficientes, e este foi inocentado 22 anos depois por este motivo. Mas foi cassado com total apoio do PT que levou milhões às ruas, com raiva pela derrota sofrida contra Collor. Na época não era golpe. Agora é? Conta outra! Collor também fora eleito democraticamente, embora mentindo ao eleitor como o fez Dilma. Dilma omitiu fatos durante a campanha. Disse que

Somos cristãos, amamos o próximo, mas não somos tolos.

O mal de boa parte da classe intelectual e acadêmica brasileira é se considerar a única detentora da racionalidade e guardiã da verdade racional capaz de apontar o que é melhor para o país. Subestima a inteligência e a força do nosso povo, optando por usar seus ventríloquos ideológicos na construção da ideia de que somos alienados e desinteressados por política. No fundo eles sabem que política é uma construção social multifacetada e, portanto diversa que transcende uma ideologia unilateral na visão sócio-econômico-politica de uma nação. Bem, trocando em miúdos, chamam a nós, o povo, de burros e se acham os salvadores intelectuais da Pátria. Ledo engano dos que, equivocadamente, nos veem assim. Pobres tolos.

Escolher no que crer para definir o que pensar ou o inverso?

Entre a visão de "profetas humanistas da pós-modernidade" como Chico Buarque, cantado em prosa e verso, enaltecido e admirado por suas letras, como "Mulheres de Atenas", prefiro ficar com os profetas de sempre, os da Bíblia. As civilizações, do oriente ao ocidente, ao quebrarem alguns princípios de hierarquia e respeito familiares, introduzindo junto com isso a liberalidade sexual e a anarquia familiar, colheu como fruto de tal semeadura a ruína, o fracasso e, em muitos casos, estas pagaram um alto preço que foi o seu desaparecimento. Onde não há ordem, respeito e dignidade, pessoal e coletiva, insurge a desonra e o desrespeito que gera um filho chamado caos e uma filha chamada desordem, fruto do certo se tornar errado e vice-versa. Há muita gente disposta a defender e se posicionar a favor de seus ícones ideológicos e culturais do que a defender e (re)afirmar sua fé no Cristo Vivo e ressurreto. Muitos têm vergonha de se declarar cristão em certos meios. Lucas 9:26

Cristãos precisam aprender a serem gentis

Está na hora de mudarmos nossa abordagem e sermos mais gentis, tolerantes, pacientes e inclusivos. Precisamos aprender a ouvir o outro, o contraditório e com este desenvolvermos um diálogo, sem ofendê-lo com nossas palavras ou com suas opiniões nos ofendermos. Quem tem uma fé segura jamais se abalará pela opinião de quem não a tem. Mas, se assim agir, haverá uma esperança, um único fiapo de esperança de que, quem sabe por sua convicção não ser apenas objeto de uma emoção, mas resultado de um pensar cristão maduro e enraizado em questionamentos que abordam tudo sob a ótica da fé e, ao final, permanece de pé, quem sabe alguns dos seus ouvintes também não passem a crer. Lembremos que tudo o que é imposto à força gerará resistência, mas o que for oferecido com singeleza, doçura e amor poderá render frutos de dignidade. Como dizia o Gandhi, que nem era cristão, "o amor é força mais sutil que há". Portanto, não se ofenda: Ame mais! I Pedro 3:15 diz: “Antes, santifiquem Cristo

Deus é maior que minhas certezas

Deus é tão grande e maravilhoso que não cabe em nossas convicções. Ele vai bem além delas. Por isso Ele nunca para de nos surpreender.  O Senhor é o "Deus das novidades" em Isaías 43:19 - "Vejam, estou fazendo uma coisa nova! Ela já está surgindo! Vocês não a reconhecem?Até no deserto vou abrir um caminho e riachos no ermo".

Não se envergonhe do Evangelho

Há muita gente disposta a defender e se posicionar a favor de seus ícones ideológicos e culturais do que a defender e (re)afirmar sua fé no Cristo Vivo e ressurreto. Muitos têm vergonha de se declarar cristão em certos meios. A Palavra diz em Lucas 9:26 - "Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier em sua glória e na glória do Pai e dos santos anjos".

Queira mais ser do que parecer ser

O mais importante na vida do cristão não é parecer, é SER, porque de aparências vive o mundo, mas o crente verdadeiro vive a plenitude da Palavra em sua vida e por ela testemunha sua fé. 1 Samuel 16:7 diz: "Mas o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque eu o rejeitei; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração."

Ser bela, RECATADA e do LAR, que há demais nisso?

Bela, recatada e do lar ou bela, ousada e o que mais quiserem?  Teobaldo Pedro de Jesus  Surge uma dúvida: Se cada mulher pode escolher o que e como deseja ser, qual o problema em milhões delas quererem serem belas, recatadas e do lar? Há um viés crítico de intolerância e feminismo exacerbado que chama de "retrocesso" o fato de muitas brasileiras optarem por serem recatadas e do lar, como se isso fosse retrógrado e coisa de outrora. Muitas reagiram ao "bela, recatada e do lar", politizando isso de modo desproporcional. Mas, nada dizem sobre a postura da esposa do novo Ministro do Turismo, que, com fotos sensuais recentes postadas, se diz a primeira dama do turismo do Brasil, reforçando o estereótipo equivocado que se tem da mulher brasileira lá fora. Estrangeiros, quando se referem ao turismo no Brasil remetem ao futebol, o carnaval e mulheres. Reafirmo que ser recatada e do lar é algo digno e não algo do que se deva ter vergonha, mas sim algo para se

Não desista de pensar ou outro pensará por ti.

Teobaldo Pedro de Jesus Sim sou provocador, como diz um amigo radialista. E por que não sê-lo? Afinal, crer é também pensar. Jesus nos instigava a pensar a fé e rever conceitos perante um mundo em constante mutação, mas sem perder a essência do que somos Nele. Podemos aprofundar essa discussão de forma saudável, inteligente e produtiva. Por que não? Numa discussão é fato que há abusos de ambos os lados que, às vezes, se comportam como antagonistas e não debatedores adultos que juntos coexistem para a construção pacifica de uma sociedade que seja mais justa e igualitária. Gostaria muito que nós cristãos nos atrevêssemos a debater as questões sérias da nossa contemporaneidade indo bem além da zona de conforto de um "amém", "glória a Deus", "isso mesmo". "ô irmão abençoado", "disse tudo" e etc. podemos mais e melhor que isso. Você pode, homem ou mulher, contribuir com bem mais que isso. Ouse opinar, de forma respeitosa e int

E se, de repente, Temer der certo? E aí?

Teobaldo Pedro de Jesus Em 1992 partidos, de direita e esquerda, se uniram para cassar Fernando Collor, quase toda a esquerda dizia que Itamar seria um fracasso. E o partido que mais vaticinava isso era o PT. Pois bem, Itamar entrou, cometeu algumas barbeiragens, mas nos deu de presente a estabilidade econômica através do Plano Real criado pela equipe de Pérsio Arida e depois assumida a paternidade por FHC. Vale lembrar que Collor foi "inocentado" pelo STF 22 anos depois e se tornou um importante aliado do PT, assim como Sarney, outro desafeto deles. Mas a política tem dessas coisas surreais e inexplicáveis. Ela produz alianças num dia e as desmantela no outro, tornando aliados os inimigos e vice-versa. Agora, vá entender! O PT, para não ser incoerente à sua torcida da época do quanto pior melhor, em relação ao Governo Itamar, votou e lutou contra o Plano Real. Felizmente eles perderam. Mas veja que ironia: 20 anos depois o PT, sob Lula, surfava nas ondas cristalinas

Homens carentes, mulheres mal amadas. Fracasso conjugal.

Teobaldo Pedro de Jesus Um dos dramas familiares modernos está retratado no título deste texto. Prolifera-se hoje um crescente número de homens insatisfeitos com a vida que têm, desencantados com a falta de perspectivas, com sonhos frustrados e desistidos da arte de amar pelo prazer de amar. Paralelo a isso cresce, em igual proporção, outro número incômodo. O de mulheres mal-amadas, entristecidas com a perda do fiapo de esperança do chamado amor romântico, desbancadas do sonho com o seu príncipe encantado idealizado, assustadas com a grotesca realidade de ter consigo um ogro, e não mais um amante apaixonado. Tais desencantos desalentadores se dão, em parte, pelo equívoco da expectativa de quem insiste esperar no e do outro aquilo que não se dispõe a dar. Como pode exigir aquilo que não se atreve a dar ao outro e se não mais acredita ser possível fazer ressurgir das cinzas esvoaçantes da escassez romântica o amor conjugal? Alguém precisa amar primeiro para que o outro dê,

Não vai ter Golpe! Já teve. A República virou balcão de negócios

Teobaldo Pedro de Jesus Em 1992,durante a votação do Impeachment de Fernando Collor, seus defensores o chamavam de golpe branco, no que era duramente rebatido por todas as forças de esquerda, incluído entre elas estava o PT. Lula, magoado pelo golpe baixo de Collor que mentira para ganhar a eleição, juntamente com Zé Dirceu, Zé Genoíno e outros aliados deu tudo de si para afastar Collor, embora tivesse deixado claro que fariam oposição ao vice que assumiria Itamar Franco. Era um jogo de momento. O importante era afastar o líder do Governo que corrompia a República. Collor saiu, Itamar assumiu e, pasmem, no dia seguinte o sol nasceu de novo. Itamar governou 2 anos e seu maior legado foi estabilizar a Economia através do Plano Real. FHC era seu Ministro da Fazenda e por causa disso foi eleito seu sucessor. Não existia reeleição e a oposição acusou FHC de transformar a votação em um balcão de negócios comprando votos para aprovar a mesma. Toda a oposição foi contra a existência da re