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Somos cristãos, amamos o próximo, mas não somos tolos.

O mal de boa parte da classe intelectual e acadêmica brasileira é se considerar a única detentora da racionalidade e guardiã da verdade racional capaz de apontar o que é melhor para o país. Subestima a inteligência e a força do nosso povo, optando por usar seus ventríloquos ideológicos na construção da ideia de que somos alienados e desinteressados por política.

No fundo eles sabem que política é uma construção social multifacetada e, portanto diversa que transcende uma ideologia unilateral na visão sócio-econômico-politica de uma nação. Bem, trocando em miúdos, chamam a nós, o povo, de burros e se acham os salvadores intelectuais da Pátria. Ledo engano dos que, equivocadamente, nos veem assim. Pobres tolos.

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