Pular para o conteúdo principal

O que nos diz a eleição de evangélicos para importantes cargos?

Teobaldo Pedro de Jesus

A politização dos cristãos evangélicos, a médio e longo prazo, os levará a ocuparem postos executivos importantes no país. Afirmo isso pelo número crescente de eleitores neste nicho. Porém, contra estes implica o modo clientelista e o fisiologismo de alguns nos apoios e acordos políticos. Por isso criei o Centro de Cidadania King Mandela com o objetivo de debater os problemas da cidade, apresentando soluções viáveis aos governantes.

Por outro lado a politização passa, obrigatoriamente, pela EDUCAÇÃO. Instrumento de conscientização social sem o qual seremos mera massa de manobra nas mãos de espertalhões, de dentro e de fora, do meio cristão.

É preciso, no entanto, enfatizar que a eleição de um cristão evangélico não significa evangelizar a cidade. Isso a Igreja o faz. Mas sim levar nossos princípios e valores - como honestidade, sinceridade, transparência e amor ao próximo - para a forma de proceder na gestão da cidade, optando por priorizar as pessoas e não as empresas ou alianças espúrias.

Apenas crescer numericamente e eleger candidatos sob o rótulo de evangélico não basta. Precisamos ir além, pela conexão com as verdades que proclamamos em nossos templos a qual não despreza pessoas por pensarem diferente, mas as traz para perto como forma estratégica de torná-las aliadas e não adversárias na construção de uma sociedade mais justa, igualitária e humana a partir da perspectiva e da visão cristã.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Somos transportadores de glória ou condutores de conflitos?

   Autor: Teobaldo Pedro de Jesus.  Li o comentário de uma jovem acerca disso e ponderei um pouco. De fato, aqui na Terra como morada do Espírito Santo, somos "transportadores da glória do Pai por onde andarmos" . A pergunta que não quer calar, no entanto é a seguinte: O que estamos fazendo com isso? Muita gente já perdeu a percepção espiritual do que significa levar a glória de Deus através de sua vida por onde andar e passou a confundir isso com mero proselitismo, adoção de usos e costumes ou um "evangeliquês", muitas vezes irritante e completamente distante da prática na vida de quem o usa (e o que os faz parecerem hipócritas - e alguns de fato o são - ao dizerem uma coisa e viverem uma realidade oposta ao que pregam). Para outros um transportador da glória do Pai tem que se manter distante "dos imundos dessa Terra" para "se manter puro e santo". Ao agirem assim incorrem no grave erro se prejulgarem os demais se achando m

Púlpito: Palco de exibicionismo ou altar de transformação?

Teobaldo Pedro de Jesus Para muitos a prática tem sido a primeira opção. Muitos púlpitos se transformaram no lugar da encenação da Graça, da profanação da verdade e da mistificação da fé. Esse local sagrado de onde deveria emanar apenas a palavra, algumas vezes, se torna fonte geradora de ódios, torneira de ressentimentos e mágoas ou alvo de holofotes narcísicos, travestidos de espiritualidade, mas que não passam de neofarisaísmo pós-moderno , cujo objetivo mor é alçar à condição de estrelas pop-gospel seus ocupantes. Talvez por isso o que é mais almejado hoje, em detrimento do conselho do Apóstolo Paulo a seu discípulo Timóteo, não mais a missão do episcopado e pastoreio e sim aposição de destaque no rebanho. Muitos, apesar do discurso, não são mais servos e sim estrelas. Não mais amigos e sim dominadores, apesar de todas as recomendações do Apóstolo Pedro. Quando o púlpito se torna um palco se faz lugar de representação, disfarces e máscaras. A unção é substituída pela at