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Não escrevo para agradar nem a mim mesmo

Não escrevo para agradar, nem mesmo a mim. Penso, logo escrevo.
“Alguns ainda possuem uma mente “colonizada”, conceitualmente escrava e prisioneira. Isso é uma herança ideológica dos períodos de dominação que restringia a liberdade de pensar e se expressar. Porém, recentemente surgiu outra forma moderna de opressão ao livre pensamento: O patrulhamento ideológico. Este causa timidez e medo de ser constrangido em muitos. Tô nem aí para o politicamente correto, ainda mais vindo de gente paga ou manipulada para este fim. Expresso o que penso, goste quem quiser. Nenhum deles paga minhas contas. Triste.
Quando escrevo trago á existência o que gestei em mim. Toda ideia, uma vez expressa, é comparável a uma grávida que parindo trás nova vida que influenciará outras e poderá gerar novas formas de pensar, ser, agir e existir. Pensar é inerente ao ser dotado de intelecto. E é nesse universo lúdico do pensamento que explosões indescritíveis ocorrem, às vezes com lampejos de genialidade, doçura de criança, leveza de uma pluma ou "hecatômbico" como uma bomba. O que importa é que pensar produz sempre alguma coisa, se boa ou ruim dependerá do uso que fizermos.
Por outro lado, quem se recusa pensar morreu instrospectivamente, se anula socialmente e se torna apenas uma folha seca lançada ao sabor e direção de ventos oriundos de outros pensadores. Bom seria que todos pensassem e isso expressasse sem medos travas limitadoras. Que lamentável. O mundo seria intelectualmente mais rico se mais pessoas ousassem pensar ao invés de se deixar colonizar por outras mentes. Sempre desafio e instigo meus amigos a ousarem mais.
Penso, logo existo. Por que existo, por isso eu penso.

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