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Garis, agentes anônimos da Saúde Pública

Todo trabalho, de fato, dignifica o homem. O que não o dignifica é a vagabundagem. Porém, enquanto precisarmos enfatizar que eles também são isso e aquilo é sinal gritante e lamentável a denunciar a triste e dura realidade, eles são sim, infelizmente, vistos á parte, juntamente com outros segmentos cujas funções não recebem a devida e merecida importância.
Fica a dica aos nossos futuros governantes para que, ainda que por meio de parceria, promova uma melhoria nas condições de trabalho, proteção à saúde, bem como crie instrumentos para promover subsidiar o desenvolvimento educacional-cultural dos higienizadores públicos, eufemismo desnecessário para quem desenvolve tão nobre e relevante função na sociedade.

"O nome profissional de GARI é em homenagem ao francês Pedro Aleixo Gary, primeira pessoa a assinar uma contrato de Limpeza pública com o Ministério Imperial. , organizando assim, a partir do dia 11 de outubro de 1876, a remoção de lixo das casas e praias do Rio de Janeiro. Vencido o contrato em 1891, entrou seu primo, Luciano Gary. Um ano após, a empresa foi extinta e inaugurada a Superintendência de Limpeza Pública e Particular da cidade, realizando um trabalho muito aquém do proposto em termos de limpeza pública. Os cariocas, acostumados com a limpeza das ruas após a passagem dos cavalos, mandavam chamar a turma do Gary. Aos poucos o nome se generalizou e até hoje são chamados garis".

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