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O relativismo ético avança na Igreja desconstruindo princípios e valores

O relativismo avança e ameaça o universo cristão. Percebo isso nos nichos cristãos de um modo cada vez mais evidente. Há uma crescente tendência ao liberalismo relativista em uma flagrante tentativa de parecer que somos politicamente corretos, ser aceito e admirado por uma sociedade moralmente decadente, a qual, ainda que fundada ideologicamente sob valores judaico-cristãos, foi edificada institucionalmente dentro de premissas da civilização greco-romana, o que acaba por produzir uma forma de esquizofrenia social que dilui valores, empobrece crenças e minimiza a importância e influência de valores morais numa sociedade cada dia mais permissiva, relativista, se tornando conceitualmente menos cristã.
Nossa Teologia - com seus princípios, valores e essência de fé - vem sendo destroçada e destituída do profetismo contextual que deveria ter, para se tornar em mero instrumento de manipulação ideológica, ora de direita, ora de esquerda, conforme os interesses pessoais ou particulares de cada um.
Basta lembrarmos que toda a Teologia Ocidental foi, e ainda o é, firmada sob pressupostos da ideologia constante na Summa Theologica de Tomás de Aquino, teólogo católico, Mestre da Escolástica (o casamento híbrido-ideológico entre Filosofia e Teologia), e seguidor de Anselmo de Cantebury, numa época de trevas e aprisionamento do saber humano.
Estamos indo como rãs na panela, cozinhadas devagar, visando anular gradativamente o nosso poder de reação. Acorda Igreja de Jesus!

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