A graça fica
barata pela mudança inversa na mente relativista que insiste em ter um
olhar diferente e acaba indo na contramão do bom senso cristão. Quanto mais nos
misturamos menos somos puros. Quanto mais acondicionamos a fé cristã aos
valores deturpados deste mundo, menos cristão eles se tornam. E quanto mais a
nossa vida e conduta pessoal se adapta ao que é secular, atropelando o que
sempre cremos apenas para que nossa alma se sinta bem e a sociedade nos aceite
de modo mais tolerante, maior será o risco de, para sermos aceitos e nos
sentirmos bem, rompermos com o que há de mais precioso na fé cristã: Nossa
dignidade.
Agindo
assim, seremos como o dissimulado Pedro que comia com gentios, mas somente até
o momento em que os preconceituosos judaizantes chegaram. Muitos de nós nos
tornamos cristãos da conveniência e dançamos conforme a música. Amamos os
elogios do mundo, ouvi-los dizer que temos mente arejada, pós-moderna,
contextual, tolerante e etc, quando na verdade por trás de disso há uma sutil
zombaria, escárnio e desprezo para com a nossa fé, princípios e valores. Isso
se ainda poderemos chamar de nossa ou de fé aquilo que nós mesmos desprezamos
em nome da inclusão e aceitação e após “cuspirmos na cara de Cristo” pela
escolha de caminhos de carnalidade, vaidade, mundanismo e relativismo ético da fé.
Chega do
Evangelho barato e conveniente produzido para agradar aos sem compromisso,
mantendo-os sentados nas reuniões e contribuindo financeiramente para a
manutenção da ostentação religiosa de falso poder. Chega de Ministérios
pseudossantos, disfarçados de pureza que para sobreviver e influir socialmente
se mantendo em conluio com o pecado. “Ora relativizando a fé, ora relativizando
valores, ora suavizado a pena eterna dos que insistem em quebrar princípios se
deixando guiar e dominar por seus mais baixos instintos e o deus deste século”.
Chega de falsidade e mentira nos púlpitos, deturpando o coração e ações da
Igreja.
É tempo de
retornarmos ao Caminho antigo da Verdade e da Vida. Ainda que para isso
paguemos o preço de perdermos alguns dentre nós, por não quererem desatrelar do
que está morto e falsificado em um mundo que jaz no Maligno, mantendo a
aparência de que vive, quando na verdade já morreu, na fé e na essência ficando
só a aparência.
É tempo de
insurgirmos contra uma Igreja corrompida, devassa, mundana e carnal, com vestes
sujas pela conformação ao pecado. Tempo de renunciar, tomar a cruz de Cristo e
segui-Lo. Precisamos transformar nossa mente pela entrega de nossos corpos a
Ele em sacrifício vivo a fim de conhecermos Sua vontade. Que Deus, que é pura
santidade, nos purifique, guie e ajude nessa árdua Missão. É tempo de ter fé!
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