Pular para o conteúdo principal

Chega do Evangelho da Graça barata que mantém Jesus na cruz.

Teobaldo pedro de Jesus

A graça fica barata pela mudança inversa na mente relativista que insiste em ter um olhar diferente e acaba indo na contramão do bom senso cristão. Quanto mais nos misturamos menos somos puros. Quanto mais acondicionamos a fé cristã aos valores deturpados deste mundo, menos cristão eles se tornam. E quanto mais a nossa vida e conduta pessoal se adapta ao que é secular, atropelando o que sempre cremos apenas para que nossa alma se sinta bem e a sociedade nos aceite de modo mais tolerante, maior será o risco de, para sermos aceitos e nos sentirmos bem, rompermos com o que há de mais precioso na fé cristã: Nossa dignidade.

Agindo assim, seremos como o dissimulado Pedro que comia com gentios, mas somente até o momento em que os preconceituosos judaizantes chegaram. Muitos de nós nos tornamos cristãos da conveniência e dançamos conforme a música. Amamos os elogios do mundo, ouvi-los dizer que temos mente arejada, pós-moderna, contextual, tolerante e etc, quando na verdade por trás de disso há uma sutil zombaria, escárnio e desprezo para com a nossa fé, princípios e valores. Isso se ainda poderemos chamar de nossa ou de fé aquilo que nós mesmos desprezamos em nome da inclusão e aceitação e após “cuspirmos na cara de Cristo” pela escolha de caminhos de carnalidade, vaidade, mundanismo e relativismo ético da fé.

Chega do Evangelho barato e conveniente produzido para agradar aos sem compromisso, mantendo-os sentados nas reuniões e contribuindo financeiramente para a manutenção da ostentação religiosa de falso poder. Chega de Ministérios pseudossantos, disfarçados de pureza que para sobreviver e influir socialmente se mantendo em conluio com o pecado. “Ora relativizando a fé, ora relativizando valores, ora suavizado a pena eterna dos que insistem em quebrar princípios se deixando guiar e dominar por seus mais baixos instintos e o deus deste século”. Chega de falsidade e mentira nos púlpitos, deturpando o coração e ações da Igreja.

É tempo de retornarmos ao Caminho antigo da Verdade e da Vida. Ainda que para isso paguemos o preço de perdermos alguns dentre nós, por não quererem desatrelar do que está morto e falsificado em um mundo que jaz no Maligno, mantendo a aparência de que vive, quando na verdade já morreu, na fé e na essência ficando só a aparência.


É tempo de insurgirmos contra uma Igreja corrompida, devassa, mundana e carnal, com vestes sujas pela conformação ao pecado. Tempo de renunciar, tomar a cruz de Cristo e segui-Lo. Precisamos transformar nossa mente pela entrega de nossos corpos a Ele em sacrifício vivo a fim de conhecermos Sua vontade. Que Deus, que é pura santidade, nos purifique, guie e ajude nessa árdua Missão. É tempo de ter fé!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Somos transportadores de glória ou condutores de conflitos?

   Autor: Teobaldo Pedro de Jesus.  Li o comentário de uma jovem acerca disso e ponderei um pouco. De fato, aqui na Terra como morada do Espírito Santo, somos "transportadores da glória do Pai por onde andarmos" . A pergunta que não quer calar, no entanto é a seguinte: O que estamos fazendo com isso? Muita gente já perdeu a percepção espiritual do que significa levar a glória de Deus através de sua vida por onde andar e passou a confundir isso com mero proselitismo, adoção de usos e costumes ou um "evangeliquês", muitas vezes irritante e completamente distante da prática na vida de quem o usa (e o que os faz parecerem hipócritas - e alguns de fato o são - ao dizerem uma coisa e viverem uma realidade oposta ao que pregam). Para outros um transportador da glória do Pai tem que se manter distante "dos imundos dessa Terra" para "se manter puro e santo". Ao agirem assim incorrem no grave erro se prejulgarem os demais se achando m...

A arrogância de Hamã e a Vitória de Mardoqueu

Uma metáfora para os dias de hoje? Parte 1 - A arrogância de Hamã - Hamã era o Primeiro-Ministro do Rei da Pérsia e odiava certo judeu chamado Mardoqueu que ajudara a desmantelar um golpe contra o Rei. Cheio de ódio Hamã traçou um plano maligno para destruir a vida de Mardoqueu e por tabela destruir todos os judeus. O plano estava bem tramado e urdido de tal forma que tudo levava a crer que não haveria saída para os judeus em todo o império e eles seriam destruídos e exterminados da face da Terra para sempre. O que Hamã não contava era com a soberania de Deus e sua arquitetura planejada na eternidade para proteger os que O ama e servem com fidelidade. Tempos antes a Rainha Vasti havia desagrado ao rei e foi destronada. Houve uma espécie de concurso para escolher uma nova rainha e a escolhida foi Hadassa (ou Ester), a qual era judia e ninguém na corte o sabia. Chegando próximo da data do extermínio Ester se apresentou ao Rei, sem convite o que poderia levá-la à morte, foi po...