Teobaldo Pedro de Jesus
Estamos vivendo dias difíceis. Acerca disso A Bíblia nos adverte que nos últimos tempos os dias seriam trabalhosos e que os homens ajuntariam para si líderes conforme a sua conveniência. Estamos nesse tempo? Creio que sim! A nossa geração tem pressa e que tudo seja fácil e rápido. Por conta disso muitos líderes "facilitam a vida" tornando relativo o que deveria ser sagrado e santificando o que deveria ser profano. A família é o carro chefe nessa secularização de valores em nome do politicamente correto, contextual, moderno e aceitável. Mas é justamente aí, onde muitos acham que encontraram a solução e o caminho das pedras que está a maior ameaça à igreja: A quebra de valores pela relativização ética dos mesmos e sua adequação à "Nova moral" secular.
Darei dois exemplos. Primeiro a maneira relativa com que se encara a pureza sexual. Guardar-se virgem ou casto até casar passou a ser algo "íntimo e pessoal." Uma decisão íntima do indivíduo que é dono do próprio corpo e nem a Igreja ou a família têm o direito de interferir nisso. Em função disso cresce o número de jovens que tornaram a vida sexual pré-conjugal como algo banal e comum. E em muitos casos isso resulta em casamentos precipitados por uma gravidez indesejada e em muitos casos alguns migram para uma promiscuidade permissiva e até prostituição e orgias sexuais, além de práticas em nome de novas descobertas sobre si mesmos. Outro exemplo é a quebra do princípio da essencialidade do casamento.
Hoje em dia um número crescente de jovens cristãos, e não são poucos, defendem que Deus já abençoou a união deles e que o amor deles é sê-lo de seu relacionamento. Vulgarizam o casamento chamando-o de "apenas um pedaço de papel. O que muitos não dizem que ao não se comprometerem tornam as relações facilmente descartáveis, como tem acontecido na enorme maioria dos ajuntamentos feitos em nome do amor e pondo Deus no meio para amalgamar" e abençoar tal relação. E onde entra a Igreja e o ministério pastoral nisso tudo?
Respondo. A igreja é a portadora da mensagem de salvo-conduto em um mundo em crise. Nela reside à palavra de Esperança para o caos, que é a mensagem de Cristo, sem misturas, em total estado de pureza bíblica e sem recheios oportunistas para segurar multidões. O Ministro ou pastor, não pode se deixar corromper pela sedução da multidão, do crescimento numérico ou financeiro, em nome da integridade da Palavra. Quando um líder faz isso ele se rendeu e, indiretamente, se vendeu ao sistema desse mundo. Nossa fé e valores cristãos são e devem permanecer inegociáveis. Nada pode nos separar do amor de Cristo. Nada MESMO.
E ainda que sejamos chamados de antiquados, conservadores, fundamentalistas, "babacas" (como já fui chamado) e outros nomes menos dignos de serem aqui publicados, permaneçamos firmes na Palavra e na Proclamação da Mensagem de AMOR, mas que não transige nem com o pecado e nem com a deturpação da Palavra de Deus, pela adequação da mesma apenas para sermos aceitos pela sociedade secular. Muitos são os que se renderam aos aplausos do mundo em detrimento da fé. Quem os julgará será o senhor. Contudo, aconselho aos meus leitores que ponderem nisso: Vale a pena negociar a fé pura e perfeita em nome da aceitação mundana? Creio que não! Prefiro perder gente a crescer desse jeito. Que o Senhor se apiede de nós e nos leve de volta ao centro da Sua vontade. Shalom.
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