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Não quero ser "Gospel". Prefiro ser crente e careta.



Teobaldo Pedro de Jesus


A palavra Gospel "é o diminutivo de 'God Spell', vem do inglês antigo GOD, aqui significando “bom”, mais SPELL, “fala, mensagem”. É uma tradução do Grego EVANGELION, “a boa nova”. O termo surgiu nos Estados Unidos, com os cultos que eram realizados. 


Na música surgiu como um tipo de canto das comunidades negras americanas, e era um ritmo dos cultos. O gospel uma melodia simples, é mesclado com músicas folclóricas e um pouco de blues. Gospel além de música religiosa de grupos cristãos, também é usada para designar músicas evangélicas em geral. A música gospel é essencialmente religiosa, utilizada em cerimônias, mas também se tornou um grande mercado, uma vez que é bastante aceita pela maioria das pessoas." (Internet). 


Contudo, CORROMPERAM O TERMO. Hoje "gospel" virou sinônimo de liberalismo, sincretismo cultural-filosófico-religioso, "antifundamentalismo" e de uma cultura cristã que abandonou a corrente da contracultura gerada pela fé cristã, rompendo com um estilo "underground" para aderir ao "Mainstream" ("corrente principal, pensamento ou gosto corrente da maioria da população). 


Ao se fazer popular pra vender mais e melhor, o Gospel virou sinônimo de um modismo que busca, a todo custo e a toda hora, se parecer mais e mais com o mundo, sem se importar que com isso perca, gradativamente, sua essência, valor e propósito. 


Bem, se ser moderno implica romper com os valores do Reino nos quais creio, prego, defendo e tento viver em minha vida, então prefiro ser isso: Um crente à moda antiga, caretão e quadrado. Um conto "gospel" ilustra bem o que falo sobre o relativismo que hoje assola a Igreja.

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