Teobaldo Pedro de Jesus
Ultimamente quando se quer colocar em alguém o rótulo de antiquado, atrasado, retrógrado, ultrapassado ou "fora de tempo" se coloca nesse alguém o "apelido", em tom pejorativo, de "conservador!" Nossa Mídia, em sua esmagadora maioria e com raras exceções, assim chama àqueles que, por exemplo, defendem a manutenção dos valores milenares da sociedade judaico-cristã ocidental, como se defendê-los fosse um crime ou um atentado à individualidade de cada um. A coisa cresceu a tal ponto que muitos líderes cristãos se escondem de expor o que de fato pensam ou evitam posições em debates com os quais se identificam, unicamente por temerem serem assim chamados de "conservadores”.
Contudo, pergunto: E desde quando ser conservador se tornou algo ruim Respondo. Desde o instante em que setores minoritários, reacionários e autoproclamados "progressistas", passaram a dominar a cena midiática, política e cultural do país. Isso se acentuou de modo gritante nos últimos 12 anos em que o liberalismo conceitual e moral adentrou com força não somente os segmentos citados da sociedade, como também se fizeram presentes na sanha pelo controle da agenda didático-educacional brasileira.
Escrevi, meses atrás, que vivemos em uma sociedade com valores judaico-cristãos regida por leis greco-romanas. De um lado conservadorismo e do outro liberalismo. E dessa "esquizofrenia conceitual e existencial" está surgindo um dos maiores embates ideológicos dos últimos tempos no Brasil, que vai muito além da religião. É mais a luta da Tradição contra o que se diz "pós-moderno", ainda que sem sê-lo. Querem nos cooptar a qualquer custo para o que chamam de moderno, mas na verdade se trata de um retorno a um comportamento libertino, imoral e amoral já praticado por diversas culturas da antiguidade, pouco antes de sua queda ao sucumbirem pela autofagia destrutiva decorrente da ausência de valores familiares e limites morais na sociedade vigente da época.
Querem construir uma nova Moral. O que é moral? “É o que está de acordo com os bons costumes e regras de conduta; conjunto de regras de conduta proposto por uma determinada doutrina ou inerente a uma determinada condição.” No caso a visão judaico-cristã agora em cheque pelo retrocesso à visão greco-romana.
Reitero que sou sim CONSERVADOR, quando isso se refere à preservação de valores cristãos, da moralidade, dos bons costumes e da defesa da família. Não apregoo e nem defendo a violência, sob nenhum aspecto, nem mesmo a verbal, ainda que no mundo virtual. Por outro lado, defendo a manutenção da postura de dignidade, força e coragem centrando forças com aqueles que, de igual modo, acreditam na manutenção da chamada Família Tradicional, sem os desvios interpretativos que nos tentam impor por meio de programas televisivos, áudios, vídeos e textos postados em jornais, revistas, internet e etc.
Não o mundo não mudou, está apenas querendo voltar a velhos conceitos greco-romanos, requentados e maquiados sob a força de produções artísticas bem elaboradas para a defesa da libertinagem travestida de Novo, quando não passa da velha postura de liberação sexual permissiva e nada mais, além disso.
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