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Angústia, Dor e Solidão: O Dia em que Jesus se sentiu só.

Autor Teobaldo Pedro
Estás vivendo uma situação de angústia, dor e solidão na alma? Deus tem a solução pra isso. A simples idéia da solidão, por si, gera uma enorme angústia na alma de qualquer um que olhe para o futuro e se imagine sozinho, sem ter com quem dividir a vida, seus sonhos e conquistas, mas também receber apoio nas horas difíceis. Porém, pior que essa sensação é de fato se sentir só, sem apoio de amigos ou família. Sem a presença física, emocional e espiritual dos que afirmam te amar.

Jesus se preparou durante 30 anos para exercer um ministério de apenas 3 anos. Nele habitava a plenitude de Deus, mas se esvaziou de toda glória para se fazer homem, como nós, e assim conhecer e compreender a nossa dor a partir do ponto-de-vista humano. E foi assim que ele viveu, sofreu e pregou, sem jamais deixar de AMAR.

Próximo ao dia da sua crucificação Ele foi ao Monte das Oliveiras, lugar onde se moía o fruto para produzir o óleo da unção, e levou consigo 3 discípulos. Jesus naquele momento, como homem que se tornara, precisava de intercessores, de amigos, de irmãos leais e solidários... Mas Ele não os teve! Seus três discípulos de confiança, por ele escolhidos e nomeados como tais, o abandonaram na hora mais difícil à mercê da sua própria dor sem sequer separar um tempo para estar ao lado d’Ele em oração, como amigos e irmãos.

Por um breve instante a alma de Jesus entrou em ebulição emocional-espiritual. De um lado a sua carne não achava que valia a pena sofrer e morrer por aqueles que tanto o rejeitavam, desprezavam e abandonavam sem sequer separar uma hora para estar com Ele em oração. Sua alma entrou em profunda angústia e uma dor de morte se apossou de seu coração. Mas Ele se recompôs, lembrou da Sua Missão, da razão pela qual viera a esse mundo e se submeteu ao senhorio do Pai. Vamos aprender um pouco mais sobre nós a partir dessa experiência vivida por nosso senhor e Mestre.

A humanidade de Jesus coexistia, todo o tempo, com sua essência divina. Ele superou a dor de estar sozinho, embora cercado de vários discípulos. Quando o Ideal é maior que as perdas e a Missão maior que as emoções, nossa espiritualidade aflora em sua plenitude na ação soberana do Espírito Santo. E então aprendemos que o essencial em nós não é o lugar, as pessoas ou circunstâncias, mas sim a SOBERANA VONTADE de DEUS que faz toda a diferença em nosso viver. Aprenda com isso:

I – Jesus era capaz de sentir a dor do outro sem perder o foco espiritual.

II – Jesus era capaz de expor a Deus como de fato se sentia em relação a algo, sem com isso corromper a presença soberana d’Ele em sua existência humana.

III – Jesus Mesmo querendo algo diferente para si, em sua vida, conseguia se ater fielmente ao propósito e à missão recebida do Pai, sem titubear ao cumpri-la.

IV – Ele não buscou a zona do conforto de quem só procura “se sentir bem”, pois tinha consciência de que muitas vezes estamos sozinhos, mas o Pai será conosco em tudo, sempre.

V- Ele não enxergava fracasso nas situações adversas, mas via oportunidades de fazer algo novo e inusitado acontecer aos olhos dos que descriam n’Ele.

VI – Ele amou a todos, até o final, mesmo aqueles que o desprezaram ou fizeram mal.

VII – Ele venceu! Quando todos o tinham por derrotado Ele reapareceu: RESSUSCITOU!

Conclusão: Somos todos nós filhos da ressurreição. E é por causa dela que temos esperança na Salvação eterna que o Senhor Jesus nos oferece. Cremos em Sua ressurreição dentre os mortos e isso, aos olhos humanos é algo impossível. Mas ELE RESSUSCITOU! 


De igual modo, sonhos perdidos ou roubados nos serão restituídos por Ele, desde que sigamos sendo na rota da Missão que nos foi entregue. Creia nisso e siga com fé, sempre.

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