Teobaldo Pedro de Jesus
O amor
incondicional primário em nossa vida é o maravilhoso amor de Deus. Sem ele manifestado em nós, será impossível experimentar uma dimensão
espiritual daquilo que chamamos de Perdão Incondicional que é o que nosso Mestre e referência, Jesus Cristo de Nazaré, praticou ao
liberar palavras de misericórdia sobre os que o tinham levado à cruz ou
apoiaram quem o fez. Ele pediu que o Pai os perdoasse por não saberem o que
faziam. E nisso Ele se referia à dimensão espiritual.
Perdoar quem
nos feriu, mentiu, traiu ou simplesmente decepcionou de algum modo pode ser
difícil, mas não impossível. Porém,
quando permanecem abertas as feridas em nós, por não terem sido tratadas ou
simplesmente pro insistirmos em mantê-las assim, aí complica. À luz da Bíblia,
não nos resta escolha, como cristãos que somos e seguidores dos ensinos e
exemplo do Senhor Jesus Cristo, a não ser imitá-lo perdoando aos nossos
ofensores. Ele em Sua Palavra diz que se
não perdoarmos aos homens as ofensas que estes nos fizerem, também o nosso Pai
celestial não nos perdoará as ofensas que fizemos a Ele. É, portanto, um
princípio espiritual.
Assim,
perdoar é mais que uma necessidade de bem estar pessoal, apaziguamento de
relacionamento ou algo que o valha. Muito mais que isso tudo, perdoar é um ato
de obediência ao Senhor e à Sua Palavra. É ato de fé e submissão Àquele que
chamamos de Senhor e Mestre de nossa vida. E desse modo, obedecê-lo não é
questão de escolha, mas uma clara demonstração de entrega e confiança, n'Ele e
em Sua Palavra. É um ato de fé na verdade no conteúdo das Suas declarações que
revelam Seu ensino, como doutrina de vida e “modus vivendi” para o bem estar
aqui na Terra. É, em última análise, uma prova cabal de quem somos, a quem pertencemos
e o quanto estamos dispostos a vivermos por Ele e para Ele, sem pestanejarmos.
É uma das mais incontestáveis maneiras de provarmos ao mundo a sinceridade e
integridade da nossa fé não fingida. É assumir quem somos como cristãos,
seguidores de Jesus Cristo e seus imitadores, tanto no caráter quanto nas ações
cotidianas.
Pense bem
acerca de quem te magoou, decepcionou, feriu ou traiu. Ainda que o tenham feito
de caso pensado, planejado cuidadosamente e não demonstrem, até hoje, o menor
arrependimento pelo feito, perdoe assim mesmo. Perdoar não significa esquecer,
mas implica não permitir mais que aquilo doa quando nos lembramos do fato, vir
o autor da ferida, ouvimos o seu nome ou algo que remeta a ele. Perdoe, pois
isso é divino. É prova de amor, grandeza moral e espiritual.
O perdão prova que você luta contra o domínio do orgulho, mágoa, rancor, ressentimentos, desejos de vingança e afins. Perdoe, por que o Senhor nos mandou perdoar. Ainda que apenas para se sentir bem, em paz consigo mesmo, e não mais sofrer sempre que se lembrar do que te dói, perdoe. Amar é também perdoar. E se você ainda não sabe como amar de verdade ao seu próximo comece pelo perdão incondicional, que é aquele que não impõe condições, não estabelece regras ou cobra dívidas para que possa acontecer. Simplesmente decida perdoar e perdoe. Ame e perdoe mais. Acredite, serás mais feliz assim. Shalom.
O perdão prova que você luta contra o domínio do orgulho, mágoa, rancor, ressentimentos, desejos de vingança e afins. Perdoe, por que o Senhor nos mandou perdoar. Ainda que apenas para se sentir bem, em paz consigo mesmo, e não mais sofrer sempre que se lembrar do que te dói, perdoe. Amar é também perdoar. E se você ainda não sabe como amar de verdade ao seu próximo comece pelo perdão incondicional, que é aquele que não impõe condições, não estabelece regras ou cobra dívidas para que possa acontecer. Simplesmente decida perdoar e perdoe. Ame e perdoe mais. Acredite, serás mais feliz assim. Shalom.
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