Pular para o conteúdo principal

Exaustão emocional, fonte de depressão e agressividade.

Teobaldo Pedro de Jesus

No filme “Um Dia de Fúria”, Michael Douglas interpreta brilhantemente um cidadão comum que um belo dia, durante um engarrafamento no trânsito, perde a calma, pega seu bastão de beisebol e sai agredindo e matando a todos que encontra pela frente. No filme o final é trágico, mas na vida real o final não precisa ser assim. Sempre existe uma saída para quem tem a humildade e a grandeza de reconhecer seus limites, fragilidades e carência de ajuda para superação de lesões emocionais internalizadas na alma.

Não pretendo discorrer sobre "a Síndrome de Burnout, também conhecida como síndrome da estafa profissional que é caracterizada pelo esgotamento físico e principalmente emocional do profissional, causando diversas complicações, que vão desde a desmotivação com a rotina até a dependência química, causando um desgaste dos profissionais, que culmina na perda de energia e motivação no desempenho de suas funções. A pessoa que desenvolve essa síndrome apresenta exaustão emocional, seja por sobrecarga no trabalho ou conflito pessoal nas relações interpessoais, que pode evoluir para descaso com os pacientes, colegas de trabalho e consigo mesmo até a completa insatisfação com a profissão." Disso falaremos em outro texto.

Pessoas emocionalmente exaustas, em geral, estão esgotadas pelo estresse cotidiano de uma vida corrida, agitada ou desenvolvida sob fortes cobranças e pressão, externas ou internalizadas por agentes psíquicos não identificados ou não devidamente tratados. Gente assim não consegue raciocinar de forma lógica e quase sempre se deixa dominar pelos fatores emocionais como contingentes determinantes em suas ações e reações. Tais pessoas costumam se tornar amargas, nervosas, intolerantes e não raramente extremamente agressivas, contra si mesmas, os outros ou até mesmo contra ambos.

É preciso pausar e buscar ajuda. Ajuda profissional, terapêutica, médica e até mesmo espiritual. Quem está assim perde o foco do que é essencial na vida e precisa recuperar o foco daquilo que lhe é fundamental para um bem estar pessoal e felicidade real. Caso seja esse o seu caso não se desespere, nem se envergonhe por se encontrar nessa encruzilhada emocional. Reaja, seja forte, busque ajuda e acredite que existe uma saída.


 Deus estará sempre interessado em ouvir suas carências e vir em teu socorro, assim como também existem muitas pessoas treinadas e prontas para ajudar exaustos emocionais a superar o desafio de se reequilibrar emocionalmente e reencontrar o eixo da paz interior. Acredite é possível sair dessa, não descreia, procure ajuda e vá à luta. Que Deus te abençoe.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Somos transportadores de glória ou condutores de conflitos?

   Autor: Teobaldo Pedro de Jesus.  Li o comentário de uma jovem acerca disso e ponderei um pouco. De fato, aqui na Terra como morada do Espírito Santo, somos "transportadores da glória do Pai por onde andarmos" . A pergunta que não quer calar, no entanto é a seguinte: O que estamos fazendo com isso? Muita gente já perdeu a percepção espiritual do que significa levar a glória de Deus através de sua vida por onde andar e passou a confundir isso com mero proselitismo, adoção de usos e costumes ou um "evangeliquês", muitas vezes irritante e completamente distante da prática na vida de quem o usa (e o que os faz parecerem hipócritas - e alguns de fato o são - ao dizerem uma coisa e viverem uma realidade oposta ao que pregam). Para outros um transportador da glória do Pai tem que se manter distante "dos imundos dessa Terra" para "se manter puro e santo". Ao agirem assim incorrem no grave erro se prejulgarem os demais se achando m...

A arrogância de Hamã e a Vitória de Mardoqueu

Uma metáfora para os dias de hoje? Parte 1 - A arrogância de Hamã - Hamã era o Primeiro-Ministro do Rei da Pérsia e odiava certo judeu chamado Mardoqueu que ajudara a desmantelar um golpe contra o Rei. Cheio de ódio Hamã traçou um plano maligno para destruir a vida de Mardoqueu e por tabela destruir todos os judeus. O plano estava bem tramado e urdido de tal forma que tudo levava a crer que não haveria saída para os judeus em todo o império e eles seriam destruídos e exterminados da face da Terra para sempre. O que Hamã não contava era com a soberania de Deus e sua arquitetura planejada na eternidade para proteger os que O ama e servem com fidelidade. Tempos antes a Rainha Vasti havia desagrado ao rei e foi destronada. Houve uma espécie de concurso para escolher uma nova rainha e a escolhida foi Hadassa (ou Ester), a qual era judia e ninguém na corte o sabia. Chegando próximo da data do extermínio Ester se apresentou ao Rei, sem convite o que poderia levá-la à morte, foi po...