A travessia do mar vermelho é um fenômeno histórico-religioso
emblemático para a humanidade. Ele simboliza bem mais que o simbolismo de
livramento de um povo daqueles que o oprimiam. Ele significa a transição de um
estágio de compreensão para outro maior ainda.
Deus ordenou ao Seu povo, após a saída do
Egito, que permanecesse acampado em um lugar próximo ao mar e no qual ficariam
expostos e fragilizados. Em seguida a isso o Faraó, o rei egípcio, decidiu ir
atrás dos seus ex-escravos e escravizá-los de novo. Diante da aproximação dos
inimigos o povo se desesperou. À primeira vista fica a impressão de que Deus
abandonou o Seu povo à própria sorte. Mas não foi isso.
Deus queria evidenciar Seu poder e nada
melhor do que diante de um povo exposto e fragilizado. E assim o foi. O Senhor
ordenou a Moisés que não ficasse no clamor, e sim que marchasse. O povo
obedeceu e avançou. Mas ao chegar ao mar parou diante do intransponível. Aí
começou o milagre!
Deus ordenou a Moisés que tocasse o mar,
este se abriu e o povo passou pisando em solo seco, até a outra margem. Porém,
quando os egípcios avançaram rumo ao mesmo mar dividido Moisés tocou o mar e as
águas se juntaram de novo levando todo o exército do Egito eles à morte sob as
águas.
De igual modo acontece na vida. Às vezes
nos vemos diante de desafios aparentemente intransponíveis e ficamos sem saber
o que fazer. Mas é justamente nessas oportunidades que nos deparamos com a
chance de realizarmos um upgrade ou avanço na forma como concebemos,
compreendemos e lidamos com os desafios tirando deles dividendos de
aprendizados que nos aprimorem a racionalidade e sensibilidade.
Escolher se ficaremos estagnados ante os
desafios, simbolizados no mar, ou se avançaremos por entre eles em meio ao novo
horizonte da vida é uma escolha somente nossa. Pense nisso.
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