Pular para o conteúdo principal
A Aventura da Vida.

"Um dia anuncia ao outro dia a grandeza e a soberania de Deus." ..
"Uma vida só faz sentido se existir para amar e servir" tpj

Assim já dizia o salmista. E é verdade! Hoje vivi uma experiência relacional que me fez crescer. Percebo, cada dia mais, que a vida é mesmo para ser vivida e experimentada em toda sua plenitude, beleza, riscos e essência. Quem passa pela vida e não encara os seus desafios, não viveu. Sobreviveu e apenas existiu. E eu decidi que quero muito mais que isso para mim. Quero mais do que "passar pela vida." Quero fazer História e não apenas contemplá-la passando diante de meus olhos. Digo isso porque viver é bem mais do que ter um coração a pulsar, um cérebro a pensar, enfim um corpo a se mover, uma vida a existir. Mais que nascer, crescer, envelhecer, atingir alguma metas traçadas, e morrer... Viver é muito mais que isso. Bem mais! Viver é se tornar capaz de surpreender a si mesmo, a cada dia, de um modo bom, autoedificante e produtivo, mesmo nos reveses.

Viver é se lançar na mais incrível e extasiante viagem e a mais incrível experiência que é a busca o autoconhecimento associado ao conhecimento de Deus. Penso que somente por meio dessa "mistura quântica" do divino que a nós se revela com o humano que se percebe n'Ele, seja possível nos conhecermos em plenitude do ser existencial. É algo que implica sobrenaturalidade e vivência relacional, posto que Deus se revela ao homem no outro e pelo outro. Entendo que é na vivência inter-relacional que nos percebemos, descobrimos, vemos e conhecemos a essência do que somos. O que negamos ou aceitamos no outro, acaba por revelar muito do que nem mesmo sabíamos de nós mesmos.

Por isso viver é acima de tudo ter coragem de encarar a vida como um grande desafio de auto descoberta que inexoravelmente induz à autocompreensão que nos amadurece e "não nos deixa fugir da raia". Viver é desenvolver a capacidade de não somente se perceber e ver como de fato é, mas também adquirir o senso de autoaceitação como admissão do que é a própria essência. E tudo isso para que? Para, por fim, decidirmos calma, racional e sensatamente o que vale a pena ou não preservarmos em nós. Somente quem se conhece e se aceita está habilitado a "negar-se a si mesmo", pois não podemos negar aquilo que desconhecemos ou inaceitamos em nós mesmos.

Pensemos nisso com carinho e cuidado. Na esperança sincera de que nos tornemos seres humanos melhores a cada aprendizado mútuo, deixo um forte abraço para cada leitor(a) e desejo que tenham dias feliz e abençoados. Shalom!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Somos transportadores de glória ou condutores de conflitos?

   Autor: Teobaldo Pedro de Jesus.  Li o comentário de uma jovem acerca disso e ponderei um pouco. De fato, aqui na Terra como morada do Espírito Santo, somos "transportadores da glória do Pai por onde andarmos" . A pergunta que não quer calar, no entanto é a seguinte: O que estamos fazendo com isso? Muita gente já perdeu a percepção espiritual do que significa levar a glória de Deus através de sua vida por onde andar e passou a confundir isso com mero proselitismo, adoção de usos e costumes ou um "evangeliquês", muitas vezes irritante e completamente distante da prática na vida de quem o usa (e o que os faz parecerem hipócritas - e alguns de fato o são - ao dizerem uma coisa e viverem uma realidade oposta ao que pregam). Para outros um transportador da glória do Pai tem que se manter distante "dos imundos dessa Terra" para "se manter puro e santo". Ao agirem assim incorrem no grave erro se prejulgarem os demais se achando m

Púlpito: Palco de exibicionismo ou altar de transformação?

Teobaldo Pedro de Jesus Para muitos a prática tem sido a primeira opção. Muitos púlpitos se transformaram no lugar da encenação da Graça, da profanação da verdade e da mistificação da fé. Esse local sagrado de onde deveria emanar apenas a palavra, algumas vezes, se torna fonte geradora de ódios, torneira de ressentimentos e mágoas ou alvo de holofotes narcísicos, travestidos de espiritualidade, mas que não passam de neofarisaísmo pós-moderno , cujo objetivo mor é alçar à condição de estrelas pop-gospel seus ocupantes. Talvez por isso o que é mais almejado hoje, em detrimento do conselho do Apóstolo Paulo a seu discípulo Timóteo, não mais a missão do episcopado e pastoreio e sim aposição de destaque no rebanho. Muitos, apesar do discurso, não são mais servos e sim estrelas. Não mais amigos e sim dominadores, apesar de todas as recomendações do Apóstolo Pedro. Quando o púlpito se torna um palco se faz lugar de representação, disfarces e máscaras. A unção é substituída pela at