Pular para o conteúdo principal

Israel e Palestina: Mais que geopolitica, guerra espiritual

Autor: Teobaldo Pedro de Jesus

Oremos! A situação em Israel requer oração e atenção, pois se por um lado Israel é acusado pelo mundo inteiro, com raras exceções, de uso desproporcional da força, não se pode ignorar o fato de que o grupo terrorista Hamas se articula para destruir e desestabilizar a infra-estrutura da nação judaica - hoje abrigado no governo da Autoridade Palestina, que não é um país e sim uma região autônoma dentro do Estado soberano de Israel.

Pergunto duas coisas: 1. Qual Nação do mundo assistiria placidamente ações terroristas em seu território e contra sua infraestrutura sem reagir? 2. Por que o mundo inteiro reage conta israel e praticamente se cala e ignore outros eventos igualmente violentos ou até piores espalhados pelo mundo?

Para mim Israel não é uma país de cordeirinhos inocentes, pois há os extremistas entre eles também. Mas, esse país desde que foi reorganizado no pós-guerra - pelo sentimento de culpa com o genocídio de 6 milhões de judeus, fato histórico negado por líderes muçulmanos - sofreu ataques generalizados de nações ou grupos terroristas sob a desculpa do discurso do território palestino. Ora, se Israel habitava ali e foi expulso pelos Romanos, vindo os palestinos habitar lá séculos depois, de quem é o território?

E por que quando as decisões da ONU são favoráveis a um lado se exige que o outro respeite e em caso contrário são ignoradas? Amados, para mim parece bastante simples: Trata-se de uma Guerra de origem espiritual e políico algum a resolverá em definitivo. Mas, se isso vos serve de consolo, ainda veremos muitas coisas até que o conflito final, o ARMAGEDOM, aconteças. Oremos!

Oremos por Israel e o povo palestino também. Há excessos de ambos os lados. OREMOS MUITO. Como estudioso das Escrituras, apontei para o surgimento das luas de sangue e eclipses lunares, coincidindo com festas judaicas.Nesse ano e em 2015.Lembrei que sempre que isso ocorreu "o couro comeu" pro lado dos judeus e sempre veio chumbo grosso. Em abril falei que ao começar o Ramadan, o jejum geral muçulmano, poderiam ocorrer complicações para judeus.

Curioso que há conflitos e expulsões de territórios em todo o mundo, mas a geopolítica da ONU as ignora. Só para atualizar aos críticos. Os Curdos tiveram seu território roubado e dividido entre Turquia, Irã e Iraque. Esse povo vive migrando entre esses 3 países, sendo humilhados em todos eles. E que dizer dos ciganos? Pesquise! E os muçulmanos chechenos, duramente combatidos por Moscou? E a Ucrânia, ocupada por russos e descendentes que anexaram parte do país à Rússia que deseja voltar a ser uma nova União Soviética? E os mexicanos? Proibidos de entrar nos EUA, perseguidos, presos e humilhados, sendo que grande parte do território americano foi anexado do México? E os indíos brasileiros, se eles se organizassem em facções terroristas exigindo a criação da República Tupi-Guarani, o Brasil aceitaria isso tudo "placidamente"?

Há muita hipocrisia disfraçada de sensibilidade humana e respeito à vdia. Há muita gente manipulada por uma Mídia tendenciosa e antisemita. Dói ler sobre as mortes de civis, mas nem todos são tão inocentes quanto parece. Muitos são usados como escudos humanos por grupos terroristas diversos - e não só o Hamas - e isso ocorre em vários páises do mundo. Vide o Hezbollah no sul do Libano e outros.

O problema é que "pimenta nos olhos" dos outros é colírio. Não apoio e nem aprovo exageros por parte de Israel, tanto quanto a omissão e covardia oportunista da diplomacia internacional, refém do petróleo árabe-muçulmano. Porém, não nego o direito de um pais soberano se defender de ataques, internos ou externos.. E o interessante é que na mesma semana que a diplomacia brasileira silenciou, na reunião dos Brics, diante da incursão totalitária russa na região ucraniana da Crimeia, contraditoriamente chamou de volta seu embaixador em Israel.

Curioso que isso nao foi feito com a Síria, onde já morreram mais de 170.000 pessoas, a maioria civis e com suspeitas de casos de genocídios. Inclusive muitas dessas eram cristãos assassinadas por radicais islâmicos. E o BRASIL SILENCIOU! Igualmente não vi e nem li nada contra o Irã onde já foram assassinados milhares de homossexuais. Cadê a turma de esquerda dos Direitos Humanos nessa hora? Oportunistas da política de conveniência, isso sim.Cheios de verborragia "politicamente correta", mas só quando lhes convém.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Somos transportadores de glória ou condutores de conflitos?

   Autor: Teobaldo Pedro de Jesus.  Li o comentário de uma jovem acerca disso e ponderei um pouco. De fato, aqui na Terra como morada do Espírito Santo, somos "transportadores da glória do Pai por onde andarmos" . A pergunta que não quer calar, no entanto é a seguinte: O que estamos fazendo com isso? Muita gente já perdeu a percepção espiritual do que significa levar a glória de Deus através de sua vida por onde andar e passou a confundir isso com mero proselitismo, adoção de usos e costumes ou um "evangeliquês", muitas vezes irritante e completamente distante da prática na vida de quem o usa (e o que os faz parecerem hipócritas - e alguns de fato o são - ao dizerem uma coisa e viverem uma realidade oposta ao que pregam). Para outros um transportador da glória do Pai tem que se manter distante "dos imundos dessa Terra" para "se manter puro e santo". Ao agirem assim incorrem no grave erro se prejulgarem os demais se achando m

Púlpito: Palco de exibicionismo ou altar de transformação?

Teobaldo Pedro de Jesus Para muitos a prática tem sido a primeira opção. Muitos púlpitos se transformaram no lugar da encenação da Graça, da profanação da verdade e da mistificação da fé. Esse local sagrado de onde deveria emanar apenas a palavra, algumas vezes, se torna fonte geradora de ódios, torneira de ressentimentos e mágoas ou alvo de holofotes narcísicos, travestidos de espiritualidade, mas que não passam de neofarisaísmo pós-moderno , cujo objetivo mor é alçar à condição de estrelas pop-gospel seus ocupantes. Talvez por isso o que é mais almejado hoje, em detrimento do conselho do Apóstolo Paulo a seu discípulo Timóteo, não mais a missão do episcopado e pastoreio e sim aposição de destaque no rebanho. Muitos, apesar do discurso, não são mais servos e sim estrelas. Não mais amigos e sim dominadores, apesar de todas as recomendações do Apóstolo Pedro. Quando o púlpito se torna um palco se faz lugar de representação, disfarces e máscaras. A unção é substituída pela at