O cidadão que se cala e não luta por seus direitos: CONSENTE ou é SÁBIO?
"Se estes se calarem... As pedras clamarão... E se a vossa Justiça não exceder à dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos Céus" Jesus Cristo
Pimenta nos olhos dos outros é colírio? Será? Pirão pouco, o meu bocado primeiro? E quando não restar mais pirão nenhum? Você já pensou nisso?
Escrevo para aqueles que além de criticarem quem, como eu, EXERCE LEGITIMAMENTE SUA CIDADANIA REIVINDICANDO DIREITOS, O CUMPRIMENTO DE PROMESSAS FEITAS AO POVO E MELHORIAS NO SERVIÇO E AÇÃO PÚBLICA, estes OPTAM PELO SILÊNCIO PERMISSIVO, CÚMPLICE e muitas vezes até covarde, subserviente e interesseiro.
O GOVERNO DO JUSTO NÃO PODE SER MERA PEÇA RETÓRICA na boca de cristãos que sonham com um país restaurado, justo e próspero. PRECISA PASSAR PRIMEIRO POR NOSSAS ATITUDES, AÇÕES E SÓ DEPOIS PELAS PALAVRAS. E parar de ser omisso é o começo disso...
Estes julgam que agindo assim, se calando, estarão sendo sábios. Defendem o que pensam: Que ser sábio é se calar diante da injustiça e do descaso. Ledo engano! Acham, esses soldados do sistema e herodianos do século XXI, que se calar, supostamente, "algo bom, inteligente e estratégico". usam até textos que falam de submissão às autoridades e do nosso dever de orar por elas. Tudo verdade! esquecem, no entanto e de um modo conveniente e oportunistas, de inúmeros outros textos que evocam a defesa do pobre, dos menos favorecidos e a luta pelo estabelecimento da Justiça e da Verdade.
Mas na maioria das vezes isso não passa de mera bajulação aos detentores do poder. Tornam-se amigos do rei e dos seus assessores mais próximos visando troca de favores. Tornam-se assim, ainda que oficiosamente, uma casta "herodiana pós-moderna" e são movidos por jogos de interesse mútuo. Pessoas agregadas a esses se tonam inocentes úteis, moeda de troca ou produto de barganha política. Triste realidade!
Autor: Teobaldo Pedro de Jesus. Li o comentário de uma jovem acerca disso e ponderei um pouco. De fato, aqui na Terra como morada do Espírito Santo, somos "transportadores da glória do Pai por onde andarmos" . A pergunta que não quer calar, no entanto é a seguinte: O que estamos fazendo com isso? Muita gente já perdeu a percepção espiritual do que significa levar a glória de Deus através de sua vida por onde andar e passou a confundir isso com mero proselitismo, adoção de usos e costumes ou um "evangeliquês", muitas vezes irritante e completamente distante da prática na vida de quem o usa (e o que os faz parecerem hipócritas - e alguns de fato o são - ao dizerem uma coisa e viverem uma realidade oposta ao que pregam). Para outros um transportador da glória do Pai tem que se manter distante "dos imundos dessa Terra" para "se manter puro e santo". Ao agirem assim incorrem no grave erro se prejulgarem os demais se achando m...
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