Pular para o conteúdo principal

A Tartaruga e o Coelho.

Uma lição sobre arrogância, persistência e humildade. Conta uma fábula que o veloz coelho não gostava da lentidão da letárgica Tartaruga e a quis humilhar. Então a desafiou para uma corrida diante de todos os outros animais da floresta. O vencedor seria considerado o animal mais rápido da floresta e o perdedor teria que sumir dali para sempre. A lenta, porém esperta, tartaruga aceitou o desafio. No dia combinado ela foi logo dizendo: "Sou tão lenta que você poderá me vencer com um pé nas costas. Poderá até dormir bastante e acordar bem depois que ainda não estarei nem na metade do caminho." O vaidoso e arrogante coelho aceitou a sugestão, pois viu nisso uma chance de ampliar a humilhação contra sua adversária. Ao ser dada a largada o coelho disparou na carreira e faltando 100 metros para a chegada se sentou debaixo de uma árvore e adormeceu. Pensava ele que acordaria e a pobre tartaruga não teria chegado nem na metade do trajeto. Só que o coelho dormiu demais, e enquanto isso a tartaruga pegou um atalho na Floresta. E quando ele acordou com o som de fogos avistou a tartaruga já quase cruzando a linha de chegada sob aplausos. O coitado, esbaforido, correu em direção da meta final, mas já era tarde demais. A Tartaruga venceu o coelho, por causa da sua esperteza. A bicharada inteira aplaudia a esperta tartaruga e ria do pobre coelho. Humilhado e envergonhado, ele se tornou alvo de chacotas e zombarias. Assim, teve que se mudar para bem longe dali. Moral da estória: Nunca subestime um oponente. Ele pode estudar tuas fraquezas, explorá-las e ter melhores estratégias que as suas e te surpreender.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Somos transportadores de glória ou condutores de conflitos?

   Autor: Teobaldo Pedro de Jesus.  Li o comentário de uma jovem acerca disso e ponderei um pouco. De fato, aqui na Terra como morada do Espírito Santo, somos "transportadores da glória do Pai por onde andarmos" . A pergunta que não quer calar, no entanto é a seguinte: O que estamos fazendo com isso? Muita gente já perdeu a percepção espiritual do que significa levar a glória de Deus através de sua vida por onde andar e passou a confundir isso com mero proselitismo, adoção de usos e costumes ou um "evangeliquês", muitas vezes irritante e completamente distante da prática na vida de quem o usa (e o que os faz parecerem hipócritas - e alguns de fato o são - ao dizerem uma coisa e viverem uma realidade oposta ao que pregam). Para outros um transportador da glória do Pai tem que se manter distante "dos imundos dessa Terra" para "se manter puro e santo". Ao agirem assim incorrem no grave erro se prejulgarem os demais se achando m

Púlpito: Palco de exibicionismo ou altar de transformação?

Teobaldo Pedro de Jesus Para muitos a prática tem sido a primeira opção. Muitos púlpitos se transformaram no lugar da encenação da Graça, da profanação da verdade e da mistificação da fé. Esse local sagrado de onde deveria emanar apenas a palavra, algumas vezes, se torna fonte geradora de ódios, torneira de ressentimentos e mágoas ou alvo de holofotes narcísicos, travestidos de espiritualidade, mas que não passam de neofarisaísmo pós-moderno , cujo objetivo mor é alçar à condição de estrelas pop-gospel seus ocupantes. Talvez por isso o que é mais almejado hoje, em detrimento do conselho do Apóstolo Paulo a seu discípulo Timóteo, não mais a missão do episcopado e pastoreio e sim aposição de destaque no rebanho. Muitos, apesar do discurso, não são mais servos e sim estrelas. Não mais amigos e sim dominadores, apesar de todas as recomendações do Apóstolo Pedro. Quando o púlpito se torna um palco se faz lugar de representação, disfarces e máscaras. A unção é substituída pela at