Pular para o conteúdo principal

Seriam as Lutas Violentas os "Jogos Vorazes" da Pós-Modernidade?

Nem sempre vence o melhor e nem sempre vencer é o melhor. "Todo ponto de vista é a vista de um ponto." Leonardo Boff. A derrota de Anderson Silva para Weidman deve ser o assunto principal nas rodas de discussão nesse final de semana pelo Brasil. Que Deus ajude o Anderson a se recuperar. O que escrevo é minha opinião. Ninguém é obrigado a segui-la, mas respeitá-la sim. Discordo de esportes violentos, mas respeito o direito de quem pensa diferente de mim. Respeito! Algo que faltou ontem, a meu ver. Fatalidade do esporte? Como assim se ele é baseado em violência e agressão física contra o adversário? Estranho! Embora não goste de MMA, torço pela pronta recuperação do atleta. Sei que alguns advogam que o jeito marrento dele com o Weidman "faz parte do jogo". Pode até ser. Mas a imagem que foi construída nas entrevistas das últimas semanas foi a da superioridade que humilha o outro (embora Anderson seja o mais completo lutador, dizem os especialistas). Contudo, fica uma pergunta que não poderá ser respondida a contento: Já que ele estava apanhando desde o primeiro instante da luta, será que teria vencido se não fraturasse a perna? Isso nunca saberemos. Continuo não gostando de esportes violentos que, a meu ver, remontam aos tempos dos gladiadores, embora respeite as opiniões em contrário. Outro detalhe, e aqui me refiro aos cristãos de todas as vertentes, é que tenho visto muita zombaria com o santo nome do Senhor aqui na Rede, como por exemplo as que têm sido feitas pelo grupo de humoristas chamado "Porta dos Fundos". E raras vezes vejo o mesmo empenho de cristãos em defender ao seu Senhor como vejo igual empenho em exaltar artistas e/ou atletas com quem simpatizam. Sintomático isso. Conquanto muitos não concordem comigo vivemos hoje uma cultura de culto da personalidade "como nunca antes visto na História desse país". rs Que Deus ajude o Anderson a se recuperar. E que um dia, esportes como esses "Jogos Vorazes da Modernidade" sejam banidos de nossa sociedade pela conscientização da sociedade de que não faz o menor sentido dois seres humanos se apresentarem para se agredirem fisicamente, com o propósito de machucar o outro para vencer e (ganhando milhões em patrocínios) sabendo que poderá causar lesões no outro e nós ainda assim acharmos que isso é só um esporte ou um jogo.

Comentários

Postar um comentário

Leia, comente e compartilhe com amigos

Postagens mais visitadas deste blog

Somos transportadores de glória ou condutores de conflitos?

   Autor: Teobaldo Pedro de Jesus.  Li o comentário de uma jovem acerca disso e ponderei um pouco. De fato, aqui na Terra como morada do Espírito Santo, somos "transportadores da glória do Pai por onde andarmos" . A pergunta que não quer calar, no entanto é a seguinte: O que estamos fazendo com isso? Muita gente já perdeu a percepção espiritual do que significa levar a glória de Deus através de sua vida por onde andar e passou a confundir isso com mero proselitismo, adoção de usos e costumes ou um "evangeliquês", muitas vezes irritante e completamente distante da prática na vida de quem o usa (e o que os faz parecerem hipócritas - e alguns de fato o são - ao dizerem uma coisa e viverem uma realidade oposta ao que pregam). Para outros um transportador da glória do Pai tem que se manter distante "dos imundos dessa Terra" para "se manter puro e santo". Ao agirem assim incorrem no grave erro se prejulgarem os demais se achando m...

A arrogância de Hamã e a Vitória de Mardoqueu

Uma metáfora para os dias de hoje? Parte 1 - A arrogância de Hamã - Hamã era o Primeiro-Ministro do Rei da Pérsia e odiava certo judeu chamado Mardoqueu que ajudara a desmantelar um golpe contra o Rei. Cheio de ódio Hamã traçou um plano maligno para destruir a vida de Mardoqueu e por tabela destruir todos os judeus. O plano estava bem tramado e urdido de tal forma que tudo levava a crer que não haveria saída para os judeus em todo o império e eles seriam destruídos e exterminados da face da Terra para sempre. O que Hamã não contava era com a soberania de Deus e sua arquitetura planejada na eternidade para proteger os que O ama e servem com fidelidade. Tempos antes a Rainha Vasti havia desagrado ao rei e foi destronada. Houve uma espécie de concurso para escolher uma nova rainha e a escolhida foi Hadassa (ou Ester), a qual era judia e ninguém na corte o sabia. Chegando próximo da data do extermínio Ester se apresentou ao Rei, sem convite o que poderia levá-la à morte, foi po...