Pular para o conteúdo principal

A arrogância gerada por títulos pode produzir 'hereges performáticos

Autor: Teobaldo Pedro de Jesus.
 
Não permita que um título humano, seja na ambiência eclesiástica, acadêmica, militar, empresarial ou qualquer outra de natureza humana, transforme sua maneira de ser e se relacionar com os outros.

Permaneça simples como as pombas, como simples é nosso Mestre Jesus de Nazaré que, mesmo sendo Deus, se esvaziou de toda Sua glória e se fez humano, limitado, "tentável e portanto pecável". Significa que Ele em tudo foi tentado e poderia sucumbir a isso, mas escolheu permanecer fiel ao Seu propósito maior e ao Seu Deus.

Isso se deu pela simplicidade de Seus gestos, atitudes, emoções, sentimentos e palavras, nos revelando um novo estilo de vida baseado no amor a Deus e ao próximo acima de todas as coisas e posições nessa vida. Tudo é tão efervescente, transitório e rápido, que passa ante nossos olhos como uma nuvem. E a vida não é nada diante da Eternidade, na doce presença e comunhão com O Eterno, que nos ama, levará para estar Consigo e deseja nos fazer mais parecidos com Ele. 

Imitemos a Jesus, o nosso Salvador. Não somente na repetição de Suas palavras, mas sobretudo vivendo-O na vida prática, pela imitação de Seus gestos e atitudes, incorporando Seus ensinamentos como realidade de vida factual e absoluta em nosso "modus vivendi". E que o Rei da Glória nos abençoe, ajude e capacite nisso. Shalom!

Comentários

  1. João 10.1 e 2. e Ezequiel. 34.26 - Há muitas questões e dúvidas levantadas por líderes religiosos e por pessoas salvas e em dúvidas. É que além da quantidade de denominações cristãs, de teologias confusas e de pregadores econômicos e financeiros, televisivos e radialistas, há uma espécie de "guerra religiosa" e confusão sobre quem prega melhor ou qual o templo mais cheio, mais vistoso e famoso... O que é que Deus pede de nós: dá-me filho meu, o teu coração. Seja apenas um servo..."e as outras coisas vos serão acrescentadas"... Jesus é o bom pastor e o bom pastor dá a vida pelo seu rebanho. Ele é a porta da salvação. Mas há muitas janelas por aí... Importa que o Evangelho seja pregado... Cadê os missionários, parece que eles sumiram. Muitos estão engaiolados em gabinetes. Pergunto: Jesus Cristo tinha gabinete, e Paulo, Pedro, Lutero, Martim Luther King e Billy Gram e Calvino, sinceramente, não me lembro. Vamos pregar o Evangelho, as boas novas de salvação, aí sim, voltaremos a ser cristãos de fato, apenas servos.
    Um abraço do missionário Joaquim

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Leia, comente e compartilhe com amigos

Postagens mais visitadas deste blog

Somos transportadores de glória ou condutores de conflitos?

   Autor: Teobaldo Pedro de Jesus.  Li o comentário de uma jovem acerca disso e ponderei um pouco. De fato, aqui na Terra como morada do Espírito Santo, somos "transportadores da glória do Pai por onde andarmos" . A pergunta que não quer calar, no entanto é a seguinte: O que estamos fazendo com isso? Muita gente já perdeu a percepção espiritual do que significa levar a glória de Deus através de sua vida por onde andar e passou a confundir isso com mero proselitismo, adoção de usos e costumes ou um "evangeliquês", muitas vezes irritante e completamente distante da prática na vida de quem o usa (e o que os faz parecerem hipócritas - e alguns de fato o são - ao dizerem uma coisa e viverem uma realidade oposta ao que pregam). Para outros um transportador da glória do Pai tem que se manter distante "dos imundos dessa Terra" para "se manter puro e santo". Ao agirem assim incorrem no grave erro se prejulgarem os demais se achando m

Púlpito: Palco de exibicionismo ou altar de transformação?

Teobaldo Pedro de Jesus Para muitos a prática tem sido a primeira opção. Muitos púlpitos se transformaram no lugar da encenação da Graça, da profanação da verdade e da mistificação da fé. Esse local sagrado de onde deveria emanar apenas a palavra, algumas vezes, se torna fonte geradora de ódios, torneira de ressentimentos e mágoas ou alvo de holofotes narcísicos, travestidos de espiritualidade, mas que não passam de neofarisaísmo pós-moderno , cujo objetivo mor é alçar à condição de estrelas pop-gospel seus ocupantes. Talvez por isso o que é mais almejado hoje, em detrimento do conselho do Apóstolo Paulo a seu discípulo Timóteo, não mais a missão do episcopado e pastoreio e sim aposição de destaque no rebanho. Muitos, apesar do discurso, não são mais servos e sim estrelas. Não mais amigos e sim dominadores, apesar de todas as recomendações do Apóstolo Pedro. Quando o púlpito se torna um palco se faz lugar de representação, disfarces e máscaras. A unção é substituída pela at