Autor: Teobaldo Pedro de Jesus.
A resposta é muito simples: É aquela que dói em mim. E nisso não há nenhuma demonstração de egoísmo. É que aquilo que nos incomoda intimamente, mais que próximo é pessoal e, é parte de nós mesmos. Daí compreender a extensão de nossa própria dor é fundamental para irmos à raiz de sua origem e, assim, extirpá-la de uma vez por todas de dentro de nós.
Por outro lado, perceber a minha própria dor implica estar consciente de que outros também vivenciam dores íntimas e pessoais, talvez até mais profundas, avassaladoras e intensas que a minha. Disso nasce um compromisso e dever moral de, ainda que não sentindo a dor alheia, admiti-la e reconhecê-la-la no outro que afirma tê-la.
E por isso mesmo, tal qual desejo ser compreendido em relação à dor que me angustia - quer no corpo ou na estrutura psíquica - devo objetivamente compreender, respeitar e , se possível, até ajudar o outro na superação da sua própria dor. Chamamos de empatia relacional a essa capacidade, "quase surreal", de se identificar com o que o outro sente como se nosso o fosse. E somente vivendo no mundo assim, de modo interativo e interresponsável, seremos capazes de viver melhor como pessoas em sociedade.
Um abraço fraternal e solidário. Pense nisso e compreenda melhor a dor alheia.
Um abraço fraternal e solidário. Pense nisso e compreenda melhor a dor alheia.
Pastor Teobaldo - Juazeiro-BA
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