Autor: Teobaldo Pedro de Jesus
Nós não nos acostumamos com a morte simplesmente porque fomos gerados para vida. Mas exatamente nisso consiste o segredo que nos consola: O cristão não morre, apenas dorme no Senhor e segue na frente primeiro ao repouso, à espera daquele Grande e Glorioso Dia, quando os mortos ressuscitarão, os vivos serão transformados e então todos nos reencontraremos com o Senhor nos ares e estaremos para sempre com Ele.
É isso o que nos dá esperança e mantém firmes em meio a perdas, desolações ou qualquer outra coisa que pretenda nos abalar a fé no Deus Vivo, Amoroso e Justo. Estamos no mundo, mas não pertencemos a Ele e sim ao Senhor. E se esperássemos em Cristo somente nessa vida seríamos os mais miseráveis de todos os mortais. Consolemo-nos, uns aos outros, com estas palavras. I Tessalonicenses 4:18.
É isso o que nos dá esperança e mantém firmes em meio a perdas, desolações ou qualquer outra coisa que pretenda nos abalar a fé no Deus Vivo, Amoroso e Justo. Estamos no mundo, mas não pertencemos a Ele e sim ao Senhor. E se esperássemos em Cristo somente nessa vida seríamos os mais miseráveis de todos os mortais. Consolemo-nos, uns aos outros, com estas palavras. I Tessalonicenses 4:18.
Não nos conformaremos jamais com a morte sob forma absoluta, pois a dor de perder alguém que amamos, prezamos ou temos como precioso em nossa existência deixará para o resto da vida uma lacuna que poderá ser até compensada pela inserção de novas pessoas, contudo jamais ocupará o espaço que pertenceu àquela pessoa que partiu. E isso é uma realidade inegável com a qual teremos que conviver para sempre. O tempo pode até nos ajudar a suportar a perda e conviver sem a presença do ser amado. Porém, o tempo jamais apagará as marcas indeléveis deixadas na alma por alguém que um dia foi significativo para nós.
Precisamos nos acostumar com a dor da perda, a realidade da partida e a finitude existencial corpórea humana sobre a terra. É necessário que reaprendamos a sermos unidos pelo amor e a comunhão de laços afetivos os quais, estes sim, poderemos guardar e carregar pelo resto de nossas vidas, com uma explícita alegria por um dia termos pertencido ao nicho de relacionamentos de alguém.
Sejamos gratos a Deus pelo tempo que tivemos e convivemos com os que já se foram, tomando isso como exemplo, motivação e força na construção de novas conexões relacionais ou na busca sincera e firme pelo fortalecimento dos contatos que já existem. E façamos isso aparando arestas deixadas pela vida, liberando perdão sobre ações ou palavras as quais, de algum modo, tenham deixado marcas ruins em nós.
Acredito que somente agindo assim - movidos pelo amor que perdoa, aproxima, acolhe e inclui - seremos de fato capazes de reconstruir relacionamentos saudáveis que nos façam experimentar a alegria e a felicidade do estar juntos. Que o Rei da Glória, Aquele que foi rejeitado pelos homens, mas que ainda assim preferiu e escolheu amá-los até o fim, nos ajude a sermos como Ele o é.
Um doce shalom para ti.
Um doce shalom para ti.
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