Autor: Teobaldo Pedro de Jesus.
Essa simples inserção da preposição "em" muda todo o cenário e modifica o foco desse raciocínio. Digo isso porque na verdade não rejeitamos ninguém direta ou personalizadamente em princípio. O que rejeitamos na verdade é aquilo que o outro representa, nos lembra ou o que nele ou dele nos incomoda, em geral por motivações subliminares, inconscientes e portanto "sem motivação lógica" diante de um olhar superficial e leigo.
Aprender a crescer com cada situação em que se configure tal realidade é de fundamental importância no processo de autoconhecimento, crescimento e desenvolvimento pessoal. Por que rejeito essa pessoa? O que ela me fez ou disse que justifique tal sentimento latente em mim ou a atitude de indiferença e distanciamento que adoto, quase que instintivamente ao vê-la, ou mesmo ouvir a citação do seu nome? É a ela que rejeito ou repudio, no íntimo de meu ser, por razões as quais desconheço, algo que ele faz, diz ou representa?
E será a partir de tais auto-inquirições, profundas, sinceras, abrangentes e de um auto-mergulho no âmago do ser que chegaremos a um nível mais profundo, amplo e fiel daquilo que de fato somos. Daquilo que forma, delineia, delimita e portanto DEFINE a pessoa que de fato somos em relação a nós mesmos e aos outros. Isso ajudará a revelar "a gente que habita dentro da gente" Isso revelará quem somos a nós mesmos.
Buscar ajuda profissional e experiente para tal viagem de autodescoberta é essencial e inteligente. Pode ser uma caminhada longa, penosa, trabalhosa, sofrida e incômoda, mas ao final valerá a pena. Pense nisso e que Deus, Aquele que sabe sempre de todas as coisas, te abençoe.
"A gente que habita dentro... " é o que considerei com holograma do interior para identificar "...da gente". Muito boa a reflexão e tenha certeza que muito me ajudou.
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